Sonho com supercordas.
A um tempo alcanço
O sortilégio em pleno
Supermercado das ideias ideais,
Não sem me surpreender,
É certo:
A suma do saber,
A me apontar a saída final,
Se
Definitiva e categórica;
Sei.
Mas me assanho
E saio ao encalço
Dos mundos de costas
Uns para os outros,
Mundo às avessas;
Busco a travessia
Com a faca matemática
Presa entre os dentes,
Mas não corto ninguém.
Nada de sumo acho,
E nada do caixa, além.
[7/ “21 Poemas” – 2015]
