Como previsto por Paulo Coelho, nosso mago de Genebra, a volta da Ju fez um baita sucesso no eixo Matozinhos-Quixeramobim.

Como previsto por Paulo Coelho, nosso mago de Genebra, a volta da Ju fez um baita sucesso no eixo Matozinhos-Quixeramobim.
Entenda por que a ‘Ju’ não plagiou Adele; por que a mineração é essencial à existência humana; por que o companheiro Ortega é um democrata essencial (páreo para a Angela Merkel); por que o camarada Xi Jinping é a luz do mundo; e por que Jão é essencial à sofrência cazuziana e também para um velho ex-caderno de ex-cultura (além de várias outras razões inerentes à nova e sofrente desordem mundial).
Reflexões do professor e crítico literário George Steiner nos ajudam a pensar um país dominado pela ordem negacionista, pela delinquência oficial e pela imposição do sentimento de maiorias salientes nas mídias sociais.
O Facebook, que agora se chama Meta, anuncia o melhoramento virtual do mundo. Vem aí o metaverso, a realidade do futuro. Com dispositivos de realidade virtual aumentada, o mundo se revelará mais limpo e bem iluminado. No metaverso, terráqueos poderão “jogar videogames, assistir a shows virtuais, ir às compras de artigos virtuais, colecionar arte virtual, topar com outros avatares virtuais e participar de reuniões de trabalho virtuais”, promete o eterno meninote Zuckerberg.
“Superaremos cãibras, furúnculos, ínguas/ Com Naras, Bethânias e Elis”, diz o canto redentor de Meu coco, canção-tema do novo álbum de Caetano Veloso. “Eu não me entrego não”, ele declara numa entrevista, ao comentar a ordem totalizante de mídias sociais regidas por algoritmos definidos por anjos tronchos mi, bi e trilionários; Chico Buarque também não se entrega como artista não! É capaz de se renovar musicalmente e aprofundar sua literatura, como está claro em seu primeiro e excepcional livros e contos.
As conjunções entre a viagem, a literatura e a vida, os podres poderes na Facebooklândia e Los vientos, um conto inédito de Mario Vargas Llosa são destaques nesta edição
Anjos tronchos, a canção, e o clipe da nova música de Caetano Veloso, são o fato cultural mais relevante de há muito neste país pauperizado e esculhambado.