Da série pensada e conformada ao Instagram @asiuves.

Da série pensada e conformada ao Instagram @asiuves.
Meu primeiro e único poema nonsense fora “Un deux trois”, de longa data. Agora algo novo, conformado aos novos tempos e ao Instagram. Talvez seja o começo de uma série, a que batizo #não tem registro. A hashtag acende uma vela à memória do matreiro … Continuar lendo De volta ao nonsense
“Le dur désir de durer” (Éluard):A usina que te cria e guia— uni-duni-tê, salamê minguê —Te faz desejar, à luz da eternidade,— um sorvete colorê — permanecer,Depois de dormir, dormir, nada mais— o escolhido foi você.
Na moldura azul do janelão, à hora da sesta, reenquadro os altos ramos da capoeira e sua paleta de verdes que me acenamdo lado de lá do riacho, no pas de deuxcom o sol, enquanto me arde a memória. A brisa e o rumor lapidário … Continuar lendo Em um quarto da Fazenda Cachoeira
Abri o ventre da hora, e nada.Por o abrir, adivinhava o vazio:A hora que frutifica já frutificou.Então, salvava o silêncio infértilE os encontros vãos. Era a horaTrabalhada, mais que memória: O pulso da lucidez na carne.Sem nova florada, intoxicadosDe desesperança, caminhamos.